30 de jan. de 2013

Dia Nacional de Combate e Prevenção da Hanseníase



A hanseníase é uma das mais antigas doenças que acomete o homem. As referências  mais remotas datam de 600 anos Antes de Cristo, e procedem da Ásia e da África.  é uma doença causada pelo Mycobacterium leprae, também chamado de Bacilo de Hansen em homenagem ao seu descobridor, o médico Amaneur Hansen, é uma bactéria que apresenta afinidade pela pele e nervos periféricos. É uma doença infecciosa, crônica, de grande importância para a saúde pública devido à sua magnitude e seu alto poder incapacitante, diretamente relacionado à capacidade do bacilo penetrar a célula nervosa e também ao seu poder imunogênico. Atualmente a hanseníase tem tratamento e cura.
A hanseníase é uma doença de notificação compulsória em todo o território nacional e de investigação obrigatória. Os casos diagnosticados devem ser notificados ao (ou pelo) Sistema de Informação de Agravos de Notificação/Investigação (Sinan). O controle da hanseníase é baseado no diagnóstico precoce de casos e no tratamento, visando eliminar fontes de infecção e evitar seqüelas. No Brasil, é necessário intensificar as ações de vigilância da hanseníase, principalmente nas regiões que apresentam maior concentração de casos, visando a eliminação da doença como problema de saúde pública. Em 2010, o Rio Grande do Sul teve a menor taxa de incidência de hanseníase entre os estados brasileiros, com 1,4 casos para cada 100.000 habitantes, conforme dados do DATASUS. O Mato Grosso teve a maior taxa de incidência, com 85,1 casos para cada 100.000 habitantes.
O último domingo do mês de janeiro é um dia dedicado ao Combate e Prevenção da Hanseníase. Para saber mais sobre a doença, recomendamos uma visita ao Portal da Saúde SUS, no qual são disponibilizados diversos materiais com informações gerais, técnicas e epidemiológicas. Recomendamos, também, a leitura das Diretrizes para Vigilância, Atenção e Controle da Hanseníase, publicadas no Anexo I da Portaria Nº 3.125, do Ministério da Saúde, de 7 de outubro de 2010, para obter informações sobre o tratamento farmacológico, ou poliquimioterapia, disponibilizado pelo SUS. 
Boa leitura,
Equipe CIM-RS

14 de jan. de 2013

Alteração horário de atendimento



Avisamos nossos usuários que em virtude da alteração no horário de funcionamento da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, no período de 18/01/2013 a 01/03/2013, o CIM-RS, terá expediente às segundas-feiras das 13:00 às 17:00h e às sextas-feiras das 8:00 às 12:00h e das 13:00 às 14:00h, podendo o usuário encaminhar suas dúvidas por email que estaremos respondendo o mais breve possível. Nos demais dias o expediente segue nos horários habituais.



Equipe CIM-RS

11 de jan. de 2013

Pergunte ao CIM-RS: Omeprazol



O desconforto gástrico é um sintoma bastante comum. Problemas mais simples, como por exemplo uma azia, caracterizada por dor ou sensação de queimação, geralmente associada a regurgitação de suco gástrico, são transitórios e podem ser resolvidos com a utilização de antiácidos e nem sempre necessitam de mais de um dia de tratamento. Já a dispesia, uma perturbação gástrica, que pode ser aguda ou crônica, caracterizada por dor, queimação, náusea e eructação gasosa, pode ser um sintoma decorrente de condições clínicas mais sérias que requerem tratamento farmacológico por um período de tempo prolongado. Medidas não farmacológicas também podem ser úteis, como reduzir o consumo de álcool e de alimentos gordurosos, parar de fumar, reduzir peso, elevar a cabeceira da cama ou ainda suspender o uso de medicamentos que causam dispepsia, quando possível.

Os medicamentos antissecretores, como os antagonistas H2 (como a ranitidina) e inibidores da bomba de prótons (como o omeprazol), reduzem a secreção de ácido gástrico, mas podem mascarar sintomas de câncer gástrico e por esse motivo devem ser usados com cautela. Com a melhora dos sintomas a possibilidade de redução de doses deve ser avaliada, bem como a substituição de inibidores da bomba de prótons por fármacos de outra classe.

O omeprazol, inibidor da bomba de prótons extensamente utilizado, é eficaz no tratamento da dispepsia, aliviando a dor, promovendo a cicatrização de lesões da mucosa e auxiliando na prevenção de recorrência e complicações. Apresenta benefício no tratamento inicial e de manutenção da esofagite associada ao refluxo gastroesofágico,,e é especialmente indicado em casos refratários ao tratamento com antagonista H2 e para pacientes com sintomas mais graves, como portadores da síndrome de Zollinger-Ellison ou úlceras pépticas duodenais. Tem eficácia semelhante a da ranitidina em dose dupla na profilaxia de úlceras gástricas e duodenais em pacientes usuários de antinflamatórios não esteróides. Tem também benefício definido como adjuvante no tratamento de úlcera associada a Helicobacter pylori, sendo o medicamento antisecretor mais frequentemente recomendado, em associação com antibióticos.

Devido à ampla utilização de omeprazol, são frequentes as dúvidas a respeito da duração do tratamento. A sessão “Pergunte ao CIM-RS” traz a questão: Quais condições clínicas justificam o uso contínuo do omeprazol e qual operíodo de tratamento? Que problemas poderiam ocorrer devido ao seu usoprolongado?” Clique aqui para conferir a resposta.

 Boa leitura,
Equipe CIM-RS

4 de jan. de 2013

Dia 04 de janeiro – Dia Nacional do Hemofílico



A hemofilia é uma doença hemorrágica, de herança genética, caracterizada por um defeito na coagulação sanguínea que pode levar à perda de mobilidade do paciente. Ela se caracteriza pela deficiência quantitativa e/ou qualitativa de Fator VIII (hemofilia A) ou de Fator IX (Hemofilia B). O tratamento profilático repõem estes fatores no organismo, de maneira periódica e ininterrupta a longo prazo, iniciada antes ou após ocorrência do primeiro sangramento ou hemorragia da articulação (hemartrose) e antes dos 3 anos de idade, por período superior a 45 semanas por ano.
A hemofilia não tem cura e a base do tratamento da doença é por meio da infusão do concentrado de fator de coagulação deficiente. Uma das complicações mais temíveis em pacientes com hemofilia refere-se ao aparecimento de inibidores, que são anticorpos contra os fatores de coagulação infundidos. Neste caso, os pacientes acometidos passam a não responder à infusão do fator deficiente e apresentam episódios hemorrágicos de difícil controle.
Hemofílicos assistidos pelo Sistema Único de Saúde (SUS) têm garantida a chamada Terapia de Indução de Imunotolerância para o tratamento da hemofilia do tipo A. O procedimento consiste no uso de medicamentos que eliminam os inibidores de Fator VIII, que atua na coagulação sanguínea.
Dados de 2011 apontam um total de 15 mil portadores da doença que recebem medicamentos do SUS, incluindo aqueles que possuem convênios e planos de saúde ou que recorrem ao sistema privado de saúde. Deste total de pacientes, 10.464 mil são cadastrados como hemofílicos A e B.
Para saber mais sobre as características da doença, o diagnóstico, complicações e o tratamento, sugerimos a leitura do manual do Ministério da Saúde: HemofiliaCongênita e Inibidor: Manual de Diagnóstico e Tratamento de EventosHemorrágicos”. 
Boa leitura,
Equipe CIM-RS