O tabagismo é considerado pela
Organização Mundial da Saúde (OMS) como a principal causa de morte evitável em
todo o mundo. No Brasil, pesquisa realizada recentemente pelo Ministério da
Saúde, por meio do Instituto Nacional de Câncer (Inca), indica que 18,8% da
população brasileira é fumante.
O Ministério da Saúde vem aumentando os
recursos para tratamento de pessoas que desejam parar de fumar. Em 2011, foram
investidos R$ 33 milhões na aquisição dos medicamentos para tratar cerca de 340
mil tabagistas atendidos gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Nos
últimos seis anos, as Secretarias de Saúde municipais receberam cerca de 44,3
milhões de adesivos, 5,3 milhões de gomas de mascar e 3,1 milhões de pastilhas
de nicotina; além de 16,4 milhões de comprimidos de cloridrato de bupropiona -
recurso que totaliza R$ 98 milhões. O número de consultas de avaliação clínica
de tabagistas realizadas pelas unidades de saúde aumentou 55% em três anos,
passando de 56.723, em 2008 para 126.651, em 2011.
O boletim “Información Terapeutica del
Sistema Nacional de Salud”,
do Ministério de Saúde, Serviços Sociais e Igualdade, do Governo da Espanha,
publicou em 2008 um informativo sobre as alternativas terapêuticas
disponíveis para o tratamento do tabagismo. As evidências para o emprego da terapia
substitutiva com nicotina (TSN) e de medicamentos como a bupropiona
(antidepressivo) e vareniclina (agonista parcial de receptor nicotínico) são
descritas.
Sugerimos, também, a leitura da revisão sistemática
“Antidepressants for smoking cessation”,
que traz uma avaliação dos estudos publicados sobre o uso de antidepressivos no
tratamento do tabagismo.
Clique nos links para conferir os textos,
na íntegra, do boletim espanhol e da revisão sistemática.
Boa leitura,
Equipe CIM-RS
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