30 de abr. de 2012

Mulheres que utilizam anticoncepcionais contendo drospirenona apresentam maior risco de coágulos?


Desde maio de 2011 o U.S. Food And Drug Administration (FDA) disponibiliza alertas e comunicados relacionados ao risco de coágulos em mulheres que utilizam anticoncepcionais orais que contém drospirenona, e em abril de 2012 foi concluída análise de estudos epidemiológicos observacionais recentes que avaliaram este risco.  

Com base nesta avaliação, o FDA concluiu que anticoncepcionais que contém drospirenona podem estar associados a um risco maior de coágulos em comparação a outros anticoncepcionais com progestágenos. Em conjunto com estas informações, o FDA está recomendando incluir informações sobre estes estudos nas bulas dos medicamentos.

O FDA descreve que os estudos analisados não proporcionaram estimativas uniformes de risco comparativo de coágulos entre mulheres que utilizaram anticoncepcionais com drospirenona em relação a anticoncepcionais sem drospirenona. Outros dados importantes que podem ter conseqüências no risco de formação de coágulos, como características das usuárias, não são informadas em alguns estudos. Por tais motivos, ainda não está claro se o maior risco de formação de coágulos está relacionado ao uso de drospirenona.

Também está disponível pelo FDA o documento da revisão do risco de drospirenona elaborada na reunião do comitê de medicamentos de saúde reprodutiva e comitê consultivo de segurança e risco de medicamentos.  

A seguir segue lista com os medicamentos registrados na ANVISA que contém drospirenona: Allure®, Dalyne®, Drospirenona + Etinilestradiol (genéricos), Elani®, Elani ciclo®, Elo®, Iumi®, Liara®, Yang®, Yasmin®, Yasmineli® e Yaz®.

Acesse o comunicado do FDA em inglês ou espanhol.


Boa leitura,

Equipe do CIM-RS

18 de abr. de 2012

Nova edição do Boletim “Australian Prescriber”

O Australian Prescriber é um boletim que contém revisões imparciais e resumidas sobre medicamentos e terapêutica direcionadas aos profissionais de saúde. Em fevereiro foi lançada nova edição do boletim que pode ser acessado neste link.

Os seguintes artigos são apresentados:
- Prescrição racional para o manejo em curso de asma em adultos;
- Distúrbios hipertensivos em gestantes;
- Fatores de risco cardiovascular em crianças australianas: hipertensão e anormalidades lipídicas;
- Uso seguro de autoinjetores de adrenalina;
- Métodos de estimulação magnética transcraniana no tratamento da depressão;
- Estudos do sono;

A seção Medicines Safety Update apresenta informações sobre mudança na classificação de risco na gestação do medicamento topiramato, uso da vacina de influenza sazonal em crianças, hipertensão arterial pulmonar relacionado com dasatinib e edema pulmonar associado à fenilefrina tópica.

Boa leitura,

Equipe do CIM-RS

12 de abr. de 2012

Interação entre clopidogrel e inibidores da bomba de prótons


A interação medicamentosa entre clopidogrel (CP) e inibidores da bomba de prótons (IBP) é descrita na literatura, entretanto, há um fluxo de informação científica, por vezes contraditória, sobre esta interação e suas possíveis repercussões clínicas.

A resposta terapêutica do CP é determinada por fatores como o polimorfismo genético e a interação medicamentosa farmacocinética com IBP, que parecem ser responsáveis pela perda da ação antiagregante plaquetária.

O Boletim Notas Farmacoterapêuticas do Serviço de Saúde de Madrid publicou  revisão sobre os estudos que avaliam o impacto clínico da interação medicamentosa entre CP e IBP. Este boletim apresentam alertas e recomendações de agências reguladoras sobre interação dos IBP e CP ao longo do tempo e tabela com estudos que avaliaram esta interação e seus desfechos clínicos relevantes, tais como morte e infarto do miocárdio, identificando a razão de chances ou risco relativo e as diferenças estatísticas calculadas.

Os estudos que avaliam a repercussão clínica da interação entre CP e IBP são heterogêneos, com limitações referentes ao delineamento, e apresentam resultados conflitantes.

Os autores concluem que para avaliar de maneira integral o impacto clínico da interação entre os IBP e CP deve-se ter em conta um possível aumento de eventos trombóticos bem como o benefício que conferem os IBP em relação à diminuição de hemorragias gastrintestinais.

Boa leitura!

Equipe do CIM-RS

5 de abr. de 2012

Horário de funcionamento do Centro

Não haverá atividades no CIM-RS no dia 6 de abril de 2012, devido ao feriado da Paixão de Cristo.

As solicitações recebidas por meio eletrônico serão respondidas no próximo dia útil.

As atividades no CIM-RS serão retomadas no dia 9 de abril às 8 horas.

Atenciosamente,
Equipe do CIM-RS

3 de abr. de 2012

Nova Relação Nacional de Medicamentos (RENAME)

A Relação Nacional de Medicamentos (RENAME) foi revista e atualizada, inclui os medicamentos essenciais, medicamentos de outros componentes da Assistência Farmacêutica, Insumos Farmacêuticos e fitoterápicos.

A nova RENAME é organizada de acordo com o componente da Assistência Farmacêutica pelo qual o fármaco está acessível no SUS, seguido do subgrupo farmacológico (3º nível da Classificação Anatômica Terapêutica Química– ATC) por ordem alfabética.

A partir desta organização, a RENAME possui cinco anexos, que podem ser acessados aqui:

Anexo 1 - Componente básico: medicamentos para o tratamento das doenças mais prevalentes na população, fornecidos pelo município, de acordo com a Relação Municipal de Medicamentos Essenciais.
Anexo 2 - Componente estratégico: medicamentos para o tratamento de agravos específicos (agudos ou crônicos), contemplados em programas do Ministério da Saúde com protocolos e normas estabelecidas. Ex.: antirretrovirais e tuberculostáticos.
Anexo 3 - Componente especializado: medicamentos para o tratamento de doenças raras, de baixa prevalência ou de uso crônico prolongado com alto custo unitário, baseado em protocolos clínicos e diretrizes terapêuticasdo Ministério da Saúde.
Anexo 4 - Insumos farmacêuticos.
Anexo 5 - Medicamentos de uso hospitalar.

Acesse aqui a portaria nº 533 de 28 de março 2012, que estabelece a nova RENAME.

Equipe do CIM-RS