25 de jun. de 2013

Pergunte ao CIM-RS: Estabilidade das supensões de antimicrobianos

As doenças típicas do inverno, como amigdalites, otites e sinusites, fazem com que as pessoas utilizem mais medicamentos, entre eles, os antimicrobianos. Comercializados na forma de suspensão, alguns antimicrobianos têm a necessidade de reconstituição pelo usuário. A orientação do farmacêutico quanto à forma de reconstituição é fundamental para que se assegure a estabilidade do produto, a eficácia do tratamento, assim como a segurança do paciente.
A sessão pergunte ao CIM-RS dessa semana responde, “Qual a estabilidade das suspensões de antimicrobianos após a reconstituição”? Para conferir a resposta, clique aqui.
Boa leitura,
Equipe CIM-RS.

18 de jun. de 2013

Linagliptina no tratamento do diabetes tipo II

O diabetes é uma doença crônica que atinge todas as faixas etárias, sem distinção de sexo, raça e condições sócio-econômicas. Segundo dados de 2010, divulgados pelo DataSUS, a  prevalência no Brasil é de 9,9% em pacientes com 35 anos ou mais, acometendo mais mulheres.
Para prevenir complicações decorrentes do diabetes, são recomendados dieta, atividade física, uso de antidiabéticos orais e/ou administração diária de insulina para obter níveis de glicose próximos aos encontrados em não-diabéticos.  Cada vez mais novas descobertas têm sido feitas na tentativa de melhorar o tratamento do diabetes em situações em que outros medicamentos não são suficientes para o controle glicêmico, embora muitas delas não resultem em medicamentos realmente efetivos.
Recentemente, em 03/05/2013, a linagliptina (Trajenta®) teve seu registro aprovado pela ANVISA. É comercializada sob a forma de comprimidos revestidos, porém seu custo ainda é elevado se comparado a outros hipoglicemiantes orais que estão mais tempo no mercado.
A linagliptina pertence ao grupo das gliptinas e vem se mostrando como o melhor da sua classe, em comparação a sitagliptina e a vildagliptina. É considerada uma boa alternativa no tratamento do diabetes, pois reduz o nível de glicose no sangue em pacientes do tipo II, pode ser usado em uma ampla gama de pacientes e não sobrecarrega os rins. Além disso, possui uma baixa interação com outros medicamentos. Foi autorizada como monoterapia quando o uso de metformina está contraindicado ou em combinação com outros medicamentos.
Informações adicionais sobre o fármaco linagliptina podem ser encontradas no informe publicado no Boletín de Información Farmacoterapéutica de Navarra, intitulado “Linagliptina (Trajenta®) en pacientes con diabetes tipo 2” clicando aqui.
Boa leitura,
Equipe CIM-RS.

11 de jun. de 2013

Pergunte ao CIM-RS: Ácido fólico na gestação

Os defeitos congênitos são anomalias no desenvolvimento embrio-fetal, morfológicas ou funcionais, que ocorrem no período pré-natal desde antes da concepção até etapas mais avançadas da gestação.

A falha no fechamento do tubo neural, estrutura que dará origem ao sistema nervoso central do bebê durante o período embrionário, causa problemas graves, como a espinha bífida, uma condição em que a medula espinhal fica exposta, e a anencefalia. Grande parte dessas malformações pode ser prevenida, e uma forma bem documentada de prevenção é o uso de ácido fólico.
O ácido fólico é uma vitamina do complexo B que pode ser obtida na dieta, e a deficiência dessa substância pode levar à ocorrência de anomalias congênitas. Diversos estudos indicam que a suplementação diária no período periconcepcional e durante as primeiras semanas de gestação diminui significativamente a chance de ocorrência dessas malformações, especialmente defeitos de tubo neural. Além desses defeitos, outras anomalias, como fissura lábio-palatina, defeitos de membros, cardiopatias congênitas, anomalias do trato urinário e autismo, também podem ser prevenidas com o uso de ácido fólico.
A sessão pergunte ao CIM-RS dessa semana, responde “Qual a indicação do ácido fólico (comprimido) na gestação?”. Para conferir a resposta, clique aqui.


Perguntas como esta podem ser respondidas pelo CIM-RS.


Boa leitura,
Equipe CIM-RS.

5 de jun. de 2013

Eficácia de medicamentos para a tosse em crianças e adultos


As infecções respiratórias agudas são umas das maiores causas de consultas médicas e hospitalizações pediátricas em todos os países. Dentre elas, as que se destacam são os resfriados, que na maioria das vezes são causadas por vírus para os quais não é indicado tratamento específico. Um dos sintomas mais comuns em resfriados é a tosse.
Embora incomode crianças e adultos, a tosse é um reflexo respiratório protetor que remove as secreções; por isso, em geral, não é recomendado que seja suprimida. 
Medicamentos para a tosse, incluindo antitussígenos, expectorantes e mucolíticos, são amplamente utilizados pela população, seja sob prescrição médica ou por atuomedicação. No entanto, vários fármacos presentes em produtos para a tosse apresentam eficácia questionável. 
Esse tema foi investigado em uma revisão sistemática publicada pela Cochrane. Nessa revisão, foram avaliados os principais tratamentos que poderiam trazer algum benefício e diminuir a tosse em adultos e crianças. Entre os antitussígenos, somente o dextrometorfano se mostrou eficaz, quando comparado ao placebo. Entre os expectorantes, a guaifenasina apresentou redução na frequência e intensidade da tosse entre os adultos, mas não foi avaliada em crianças. Uma redução na frequência da tosse também foi observada com o uso dos mucolíticos, quando comparados com placebo, porém sem importância clínica relevante. Os resultados dessa revisão sugerem que não há boas evidências que garantam a eficácia dos medicamentos para a tosse. A maioria dos estudos não apresenta dados quantitativos suficientes para avaliar se os resultados positivos foram clinicamente relevantes. 
A revisão sistemática, intitulada como “Over-the-countermedications for acute cough in children and adults in ambulatory settings” pode ser conferida clicando aqui.

Boa leitura,

Equipe CIM-RS