18 de jun. de 2013

Linagliptina no tratamento do diabetes tipo II

O diabetes é uma doença crônica que atinge todas as faixas etárias, sem distinção de sexo, raça e condições sócio-econômicas. Segundo dados de 2010, divulgados pelo DataSUS, a  prevalência no Brasil é de 9,9% em pacientes com 35 anos ou mais, acometendo mais mulheres.
Para prevenir complicações decorrentes do diabetes, são recomendados dieta, atividade física, uso de antidiabéticos orais e/ou administração diária de insulina para obter níveis de glicose próximos aos encontrados em não-diabéticos.  Cada vez mais novas descobertas têm sido feitas na tentativa de melhorar o tratamento do diabetes em situações em que outros medicamentos não são suficientes para o controle glicêmico, embora muitas delas não resultem em medicamentos realmente efetivos.
Recentemente, em 03/05/2013, a linagliptina (Trajenta®) teve seu registro aprovado pela ANVISA. É comercializada sob a forma de comprimidos revestidos, porém seu custo ainda é elevado se comparado a outros hipoglicemiantes orais que estão mais tempo no mercado.
A linagliptina pertence ao grupo das gliptinas e vem se mostrando como o melhor da sua classe, em comparação a sitagliptina e a vildagliptina. É considerada uma boa alternativa no tratamento do diabetes, pois reduz o nível de glicose no sangue em pacientes do tipo II, pode ser usado em uma ampla gama de pacientes e não sobrecarrega os rins. Além disso, possui uma baixa interação com outros medicamentos. Foi autorizada como monoterapia quando o uso de metformina está contraindicado ou em combinação com outros medicamentos.
Informações adicionais sobre o fármaco linagliptina podem ser encontradas no informe publicado no Boletín de Información Farmacoterapéutica de Navarra, intitulado “Linagliptina (Trajenta®) en pacientes con diabetes tipo 2” clicando aqui.
Boa leitura,
Equipe CIM-RS.

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