O diabetes é uma doença crônica
que atinge todas as faixas etárias, sem distinção de sexo, raça e condições
sócio-econômicas. Segundo dados de 2010, divulgados pelo DataSUS, a prevalência no Brasil é de 9,9% em pacientes
com 35 anos ou mais, acometendo mais mulheres.
Para prevenir complicações
decorrentes do diabetes, são recomendados dieta, atividade física, uso de
antidiabéticos orais e/ou administração diária de insulina para obter níveis de
glicose próximos aos encontrados em não-diabéticos. Cada vez mais novas descobertas têm sido
feitas na tentativa de melhorar o tratamento do diabetes em situações em que
outros medicamentos não são suficientes para o controle glicêmico, embora
muitas delas não resultem em medicamentos realmente efetivos.
Recentemente, em 03/05/2013, a
linagliptina (Trajenta®) teve seu registro aprovado pela ANVISA. É
comercializada sob a forma de comprimidos revestidos, porém seu custo ainda é
elevado se comparado a outros hipoglicemiantes orais que estão mais tempo no
mercado.
A linagliptina pertence ao grupo
das gliptinas e vem se mostrando como o melhor da sua classe, em comparação a
sitagliptina e a vildagliptina. É considerada uma boa alternativa no tratamento
do diabetes, pois reduz o nível de glicose no sangue em pacientes do tipo II,
pode ser usado em uma ampla gama de pacientes e não sobrecarrega os rins. Além
disso, possui uma baixa interação com outros medicamentos. Foi autorizada como
monoterapia quando o uso de metformina está contraindicado ou em combinação com
outros medicamentos.
Informações adicionais sobre o
fármaco linagliptina podem ser encontradas no informe publicado no Boletín de
Información Farmacoterapéutica de Navarra, intitulado “Linagliptina (Trajenta®) en pacientes con diabetes tipo 2” clicando aqui.
Boa leitura,
Equipe CIM-RS.
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