27 de dez. de 2012

Pergunte ao CIM-RS: metoprolol


Metoprolol é um fármaco da classe dos betabloqueadores utilizado no tratamento de doenças do sistema cardiovascular, especialmente hipertensão.  A exemplo de outros fármacos, como o diclofenaco e a isossorbida, o metoprolol se apresenta na forma de sais diferentes, gerando dúvidas no momento da prescrição e dispensação.

Neste contexto, a sessão “Pergunte ao CIM-RS” traz a questão: “Quais as diferenças entre succinato de metoprolol e tartarato de metoprolol? Os fármacos são intercambiáveis?” Clique aqui para ver a resposta.

Boa leitura!

Equipe CIM-RS

20 de dez. de 2012

Câncer de Pele e Proteção Solar



No Brasil, o câncer de pele (melanoma e não melanoma) figura como o tumor mais incidente em ambos os sexos. Dados do DATASUS, referentes ao período de 2010/2011, mostram uma incidência de 58,16 casos novos do câncer de pele para cada 100 mil homens, e de 63,43 para cada 100 mil mulheres. A incidência do câncer de pele na população brasileira é ainda maior que a incidência do câncer de próstata (53,84/100.000) e de mama (49,27/100.000). Para 2012, estima-se o surgimento de 65 casos novos a cada 100 mil homens e 71 para cada 100 mil mulheres. A exposição excessiva ao sol é o principal fator de risco para o surgimento dos cânceres de pele não melanoma, entretanto, segundo o Instituo Nacional de Câncer (Inca), muitas pessoas conhecem os riscos da exposição aos raios solares, mas ignoram as recomendações de proteção.
O sol oferece benefícios para o ser humano, mas para que os benefícios sejam aproveitados sem riscos é preciso saber tomar sol com responsabilidade. A radiação ultravioleta é a principal responsável pelo desenvolvimento dos tumores, principalmente a dos raios ultravioleta B, com maior incidência entre as 10 e as 16 horas. Por isso, práticas de esportes e lazer em exposição ao sol precisam ser evitadas nesse período. Ações de prevenção primária que estimulem a proteção contra a luz solar são efetivas e de baixo custo para evitar o câncer da pele, inclusive os melanomas. O uso de protetores solares é amplamente recomendado e o produto deve ser aplicado em todas as áreas da pele expostas e reaplicado após mergulhos, sudorese excessiva ou a cada duas horas. O uso do filtro solar é recomendado para todas as pessoas inclusive nos dias nublados, pois os raios solares atravessam as nuvens e atingem a pele. 
A Resolução RDC n° 30, de 1° de junho de 2012, estabeleceu novas regras para a fabricação e rotulagem de protetores solares. As principais mudanças são o valor mínimo do Fator de Proteção Solar (FPS), que vai aumentar de 2 para 6, e a proteção contra os raios UVA, que terá que ser de no mínimo 1/3 do valor do FPS declarado. As metodologias para a comprovação do FPS aceitas pela Anvisa foram atualizadas  e foi estabelecida uma metodologia específica para a comprovação contra raios UVA. A orientação, nos rótulos, sobre a necessidade de reaplicação será obrigatória para todos os produtos, e é vedada qualquer alegação de 100% de proteção contra as radiações solares ou a indicação de que o produto não precisa ser reaplicado.
A PROTESTE – Associação Brasileira de Defesa do Consumidor, entidade sem fins lucrativos, realizou um teste para avaliar a qualidade dos protetores solares disponíveis no comércio brasileiro. Foram testadas 10 marcas de protetores para adultos, com FPS 30, e mais cinco da linha infantil, com FPS 60.  Em 07, das 10 marcas para adultos avaliadas, o FPS foi menor que 30, sendo que em duas delas foi inferior a 15. A matéria pode ser conferida na íntegra aqui.
Para saber mais sobre os efeitos da radiação ultravioleta sobre a pele e os tipos de filtros utilizados nas formulações de protetores solares, recomendamos a leitura de uma revisão publicada nos Anais Brasileiros de Dermatologia, intitulada: Proteção à radiação ultravioleta: recursos disponíveis naatualidade em fotoproteção. Para ler a revisão na íntegra, clique aqui. 
Considerando as controvérsias a respeito do FPS máximo das formulações (acima de 30), sugerimos, como complemento, a leitura do artigo TheEffect of Sunscreen on Melanoma Risk, para entender melhor o sistema de FPS e também um pouco sobre a relação entre o uso de protetores solares e a redução do risco de melanoma. Para conferir o artigo, clique aqui.



Boa leitura,
Equipe CIM-RS

Natal e Ano Novo

Em virtude das festividades de final de ano, não haverá expediente na Universidade Federal do Rio Grande do Sul nos dias 24 e 31 de dezembro. Por este motivo, o CIM-RS não funcionará nestas datas.

Aproveitamos a oportunidade para desejar um Feliz Natal e um Próspero Ano Novo!

Equipe CIM-RS

14 de dez. de 2012

Pergunte ao CIM-RS



Segundo a Pesquisa de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel 2011), realizada pelo Ministério da Saúde, a prevalência autorreferida de diabetes é de 5,6% da população adulta (6% das mulheres e 5,2% dos homens).

De acordo com o Ministério da Saúde, de 2000 a 2010, o diabetes foi responsável por mais de 470 mil mortes em todo o Brasil. Neste período, o número saltou de 35,2 mil para 54,8 mil mortes por ano. Isso significa que a taxa de mortalidade avançou de 20,8 para 28,7 mortes por 100 mil habitantes.

Considerando a relevância epidemiológica da diabetes, a seção “Pergunte ao CIM-RS” desta semana tem como pergunta: “É possível manter os frascos de insulina fora da geladeira? Qual seria o prazo máximo?” Clique aqui para ver a resposta.

Equipe CIM-RS

11 de dez. de 2012

Funcionamento do CIM-RS

Após período sem energia elétrica, voltamos agora ao funcionamento normal do centro. Agradecemos a compreensão por qualquer possível transtorno.

7 de dez. de 2012

Combate a Aids



O Ministério da Saúde realizou, de 22/11 à 01/12, mobilização nacional para a testagem de sífilis, HIV e hepatites virais (B e C). A estratégia fez parte das ações que marcaram o Dia Mundial de Luta contra a Aids, lembrado em 1º de dezembro. A campanha destacou a importância da testagem para o HIV, independente de gênero, orientação sexual, comportamento ou contextos de maior vulnerabilidade. O teste é seguro, sigiloso e acessível na rede pública.
Graças aos avanços no cuidado ao paciente com aids, houve um aumento significativo na expectativa de vida de muitos portadores da doença.  Assim, a aids passou a ter características de uma doença crônica e, apesar do grande benefício gerado pela terapêutica, restam ainda muitas dificuldades a serem superadas. Por esse motivo, é importante saber quais problemas podem surgir com a cronicidade da doença, a fim de que sejam minimizados. O Boletim  Australian Prescriber, de junho de 2011, apresenta considerações a respeito do manejo clínico de pacientes com HIV, no que se refere às complicações relacionadas ao curso da doença, a infecções oportunistas, a reações adversas e toxicidade dos medicamentos. Para ler o boletim na íntegra, clique aqui.
No Brasil, a distribuição gratuita e universal de antirretrovirais pelo Sistema Único de Saúde foi garantida por lei sancionada em 1996. Contudo, o sucesso da terapia depende de vários fatores, como questões relacionadas ao acesso aos serviços de saúde, características virais e da resposta imune, e a adesão ao tratamento. Como regra, altos níveis de adesão são necessários para que o controle da doença seja possível. Sugerimos também a leitura de publicação do Ministério da Saúde sobre adesão do paciente ao tratamento - Manual de adesão ao tratamento para pessoas vivendo com HIV e aids.



Boa leitura,
Equipe CIM-RS.