O Ministério da Saúde realizou, de
22/11 à 01/12, mobilização nacional para a testagem de sífilis, HIV e hepatites
virais (B e C). A estratégia fez parte das ações que marcaram o Dia Mundial de
Luta contra a Aids, lembrado em 1º de dezembro. A campanha destacou a
importância da testagem para o HIV, independente de gênero, orientação sexual,
comportamento ou contextos de maior vulnerabilidade. O teste é seguro, sigiloso
e acessível na rede pública.
Graças aos avanços no cuidado ao
paciente com aids, houve um aumento significativo na expectativa de vida de
muitos portadores da doença. Assim, a aids
passou a ter características de uma doença crônica e, apesar do grande
benefício gerado pela terapêutica, restam ainda muitas dificuldades a serem
superadas. Por esse motivo, é importante saber quais problemas podem
surgir com a cronicidade da doença, a fim de que sejam minimizados. O Boletim Australian Prescriber, de junho de 2011, apresenta
considerações a respeito do manejo clínico de pacientes com HIV, no que se
refere às complicações relacionadas ao curso da doença, a infecções
oportunistas, a reações adversas e toxicidade dos medicamentos. Para ler o boletim
na íntegra, clique aqui.
No Brasil, a distribuição gratuita e
universal de antirretrovirais pelo Sistema Único de Saúde foi garantida por lei
sancionada em 1996. Contudo, o sucesso da terapia depende de vários fatores,
como questões relacionadas ao acesso aos serviços de saúde, características
virais e da resposta imune, e a adesão ao tratamento. Como regra, altos níveis
de adesão são necessários para que o controle da doença seja possível. Sugerimos
também a leitura de publicação do Ministério da Saúde sobre adesão do paciente
ao tratamento - Manual de adesão ao tratamento para pessoas vivendo com HIV e aids.
Boa leitura,
Equipe CIM-RS.
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