7 de dez. de 2012

Combate a Aids



O Ministério da Saúde realizou, de 22/11 à 01/12, mobilização nacional para a testagem de sífilis, HIV e hepatites virais (B e C). A estratégia fez parte das ações que marcaram o Dia Mundial de Luta contra a Aids, lembrado em 1º de dezembro. A campanha destacou a importância da testagem para o HIV, independente de gênero, orientação sexual, comportamento ou contextos de maior vulnerabilidade. O teste é seguro, sigiloso e acessível na rede pública.
Graças aos avanços no cuidado ao paciente com aids, houve um aumento significativo na expectativa de vida de muitos portadores da doença.  Assim, a aids passou a ter características de uma doença crônica e, apesar do grande benefício gerado pela terapêutica, restam ainda muitas dificuldades a serem superadas. Por esse motivo, é importante saber quais problemas podem surgir com a cronicidade da doença, a fim de que sejam minimizados. O Boletim  Australian Prescriber, de junho de 2011, apresenta considerações a respeito do manejo clínico de pacientes com HIV, no que se refere às complicações relacionadas ao curso da doença, a infecções oportunistas, a reações adversas e toxicidade dos medicamentos. Para ler o boletim na íntegra, clique aqui.
No Brasil, a distribuição gratuita e universal de antirretrovirais pelo Sistema Único de Saúde foi garantida por lei sancionada em 1996. Contudo, o sucesso da terapia depende de vários fatores, como questões relacionadas ao acesso aos serviços de saúde, características virais e da resposta imune, e a adesão ao tratamento. Como regra, altos níveis de adesão são necessários para que o controle da doença seja possível. Sugerimos também a leitura de publicação do Ministério da Saúde sobre adesão do paciente ao tratamento - Manual de adesão ao tratamento para pessoas vivendo com HIV e aids.



Boa leitura,
Equipe CIM-RS.

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