18 de jun. de 2012

Utilização de fármacos em pacientes com insuficiência renal e hepática


Para alcançar o objetivo terapêutico das terapias farmacológicos é necessário que o tratamento seja eficaz e seguro. No entanto, na insuficiência renal e hepática, as alterações farmacocinéticas e farmacodinâmicas podem aumentar a freqüência de reações adversas a medicamentos. O Boletim Farmacoterapêutico de Castilla-La Mancha, na Espanha, publicou em 2011 informativo sobre a utilização de fármacos em pacientes com insuficiência renal e hepática.

Neste boletim, são descritas as principais alterações farmacocinéticas em pacientes com insuficiência renal, como ajustar a dose nestes indivíduos, efeito da diálise na farmacocinética e recomendações para ajuste posológico de alguns fármacos na insuficiência renal.

É necessário realizar ajuste de dose quando: o fármaco possui baixo índice terapêutico; a função renal está mais comprometida (clearance de creatinina menor que 50mL/min) e o fármaco possui eliminação predominantemente renal (>50%). Também são apresentadas as fórmulas para cálculo de depuração renal, redução de doses.

Quanto à insuficiência hepática, é descrito que as alterações que ocorrem com o uso de medicamentos dependem da fisiopatologia da doença hepática e tipo de metabolismo do fármaco. Neste boletim, há a descrição das principais alterações farmacocinéticas e farmacodinâmicas relacionadas a doenças hepáticas e como realizar o ajuste de dose dos fármacos envolvidos.

Para saber mais, acesse o boletim completo aqui.

Boa leitura,

Equipe do CIM-RS

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