Para alcançar o objetivo terapêutico das terapias
farmacológicos é necessário que o tratamento seja eficaz e seguro. No entanto,
na insuficiência renal e hepática, as alterações farmacocinéticas e
farmacodinâmicas podem aumentar a freqüência de reações adversas a
medicamentos. O Boletim Farmacoterapêutico de Castilla-La Mancha, na Espanha,
publicou em 2011 informativo sobre a utilização de fármacos em pacientes com insuficiência renal e hepática.
Neste boletim, são descritas as principais alterações
farmacocinéticas em pacientes com insuficiência renal, como ajustar a dose nestes
indivíduos, efeito da diálise na farmacocinética e recomendações para ajuste
posológico de alguns fármacos na insuficiência renal.
É necessário realizar ajuste de dose quando: o
fármaco possui baixo índice terapêutico; a função renal está mais comprometida
(clearance de creatinina menor que
50mL/min) e o fármaco possui eliminação predominantemente renal (>50%).
Também são apresentadas as fórmulas para cálculo de depuração renal, redução de
doses.
Quanto à insuficiência hepática, é descrito que as
alterações que ocorrem com o uso de medicamentos dependem da fisiopatologia da
doença hepática e tipo de metabolismo do fármaco. Neste boletim, há a descrição
das principais alterações farmacocinéticas e farmacodinâmicas relacionadas a
doenças hepáticas e como realizar o ajuste de dose dos fármacos envolvidos.
Para saber mais, acesse o boletim completo aqui.
Boa leitura,
Equipe do CIM-RS
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