A
osteoporose caracteriza-se pela baixa densidade óssea e deterioração da
microarquitetura do tecido ósseo, com consequente aumento da fragilidade e
suscetibilidade a fraturas. A osteoporose é uma doença relacionada à idade e
pode afetar a ambos os sexos, embora seja mais frequente em mulheres em idade
pós-menopausa. As quedas são mais frequentes em idosos, em decorrência de distúrbios
de visão, dificuldade de equilíbrio, déficit cognitivo ou uso de sedativos. Estima-se
que a incidência de fraturas aumente progressivamente, tendo em vista a
crescente longevidade do ser humano.
A
prevenção primária de fraturas e osteoporose é feita por medidas não medicamentosas
como a modificação do estilo de vida, incluindo exercício, ingestão adequada de
cálcio na dieta, cessação de tabagismo e consumo excessivo de álcool e redução
na prescrição de ansiolíticos e sedativos. A exposição solar, por exemplo, é
vital à produção endógena de vitamina D.
A
meta do tratamento farmacológico da osteoporose é a prevenção de fraturas.
Suplementos de cálcio isolado, cálcio associado a vitamina D ou seus análogos,
e a utilização de bifosfonatos (alendronato de sódio, ibandronato de sódio,
pamidronato dissódico, etc.) são utilizados para este fim. Em pacientes com maior risco é indicada a
terapia com bifosfonatos associada ou não a suplementação de cálcio e vitamina
D.
O
boletim Uso Racional de Medicamentos n° 14, intitulado O Papel do Cálcio e da
Vitamina D na Prevenção de Fraturas Ósseas traz recomendações sobre medidas não
farmacológicas, e avalia o uso profilático de cálcio, e seus diferentes sais, e
vitamina D, e seus análogos, bem como que pacientes teriam maior benefício com
essa suplementação. O boletim ainda destaca a carência de estudos de qualidade
que definam a eficácia dessa associação na prevenção de fraturas. Acesse o
texto completo do boletim neste link.
A
segurança dos bifosfonatos, por sua vez, é tema e outro boletim, o qual destaca
a ocorrência de reações adversas importantes em mulheres em período
pós-menopausa suscetíveis a fraturas. Acesso o Boletín Terapéutico Andaluz aqui.
Boa
leitura,
Nenhum comentário:
Postar um comentário