O Transtorno
Depressivo Maior (TDM) é uma doença que afeta a qualidade de vida, por
interferir no desempenho,
tanto laboral como social, e pode acometer
diversas faixas etárias, em ambos os gêneros e em diferentes fases da vida
(pós-parto, associada a uma doença, abuso de substâncias, etc). O diagnóstico
da depressão depende da avaliação do paciente, de
seu estado geral e de seu histórico; portanto, os critérios para diagnóstico e
avaliação de resposta ao tratamento são subjetivos e suscetíveis a erros, em
especial quando realizado por profissional não habilitado.
A
prevalência de depressão é, aproximadamente, duas vezes maior no sexo feminino
comparado ao masculino. Em
estudo realizado em 2003, com amostra representativa da população de Porto
Alegre, foi identificada uma prevalência de depressão maior de 12,4%.
O tratamento do
TDM tem por objetivo melhorar a qualidade de vida, diminuir
a necessidade de hospitalização, minimizar o risco de suicídio e reduzir as
reincidências das crises depressivas, ou seja, eliminar sintomas, recuperar a
capacidade funcional e social e impedir a recorrência da doença.
Os transtornos depressivos podem ser tratados com uma variedade de
terapias, entre as quais farmacoterapia, psicoterapia e eletroconvulsoterapia.
Artigo publicado pelo Boletim Brasileiro de Avaliações de Tecnologias em Saúde
(BRATS), destaca o uso de medicamentos antidepressivos, cujas ações são
fundamentadas na bioquímica da neurotransmissão, pela população adulta com TDM.
O objetivo do boletim foi analisar as evidências científicas disponíveis sobre
uso de antidepressivos no tratamento do TDM quanto a eficácia e segurança, em
pacientes adultos, para os desfechos qualidade de vida, admissão hospitalar,
suicídio, reincidência, taxa de abandono e efeitos adversos. As maiores
diferenças são observadas na incidência de eventos adversos e no custo do
tratamento, que têm influência na tolerância e na adesão ao tratamento pelo
paciente.
Para acessar o boletim BRATS sobre Antidepressivos no Transtorno Depressivo
Maior em Adultos, clique aqui.
Boa leitura,
Equipe CIM-RS
Nenhum comentário:
Postar um comentário