11 de out. de 2012

Tratamento do Transtorno Depressivo Maior



O Transtorno Depressivo Maior (TDM) é uma doença que afeta a qualidade de vida, por interferir no desempenho, tanto laboral como social, e pode acometer diversas fai­xas etárias, em ambos os gêneros e em diferentes fases da vida (pós-parto, asso­ciada a uma doença, abuso de substân­cias, etc). O diagnóstico da depressão depende da avaliação do pa­ciente, de seu estado geral e de seu his­tórico; portanto, os critérios para diagnóstico e avaliação de resposta ao tratamento são subjetivos e suscetíveis a erros, em especial quando realizado por profissional não habilitado.

A prevalência de depressão é, aproxi­madamente, duas vezes maior no sexo feminino comparado ao masculino. Em estudo realizado em 2003, com amostra representativa da população de Porto Alegre, foi identificada uma preva­lência de depressão maior de 12,4%.

O tratamento do TDM tem por objetivo melhorar a qualida­de de vida, diminuir a necessidade de hospitalização, minimizar o risco de suicídio e reduzir as reincidências das crises depressivas, ou seja, eliminar sin­tomas, recuperar a capacidade funcio­nal e social e impedir a recorrência da doença.

Os transtornos depressivos podem ser tratados com uma variedade de terapias, entre as quais farmacoterapia, psicoterapia e eletroconvulsoterapia. Artigo publicado pelo Boletim Brasileiro de Avaliações de Tecnologias em Saúde (BRATS), destaca o uso de medicamentos antidepressivos, cujas ações são fundamentadas na bioquímica da neurotransmissão, pela população adulta com TDM. O objetivo do boletim foi anali­sar as evidências científicas disponíveis sobre uso de antidepressivos no trata­mento do TDM quanto a eficácia e segurança, em pacientes adultos, para os desfechos qualidade de vida, admissão hospitalar, suicídio, reincidência, taxa de abandono e efei­tos adversos. As maiores diferenças são observadas na incidência de eventos adversos e no custo do tratamento, que têm influência na tolerância e na ade­são ao tratamento pelo paciente.

Para acessar o boletim BRATS sobre Antidepressivos no Transtorno Depressivo Maior em Adultos, clique aqui.

Boa leitura,

Equipe CIM-RS

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