A Assistência Farmacêutica no Sistema Único de Saúde (SUS)
vem sendo considerada uma estratégia para o aumento e a qualificação do acesso aos
medicamentos pela população brasileira. O farmacêutico possui papel fundamental
neste processo, pois é o profissional da saúde qualificado para fornecer
informações a respeito dos medicamentos e seu uso. Muitas vezes, a dispensação representa
o único contato do usuário com o farmacêutico e o último com algum profissional
da saúde antes de iniciar o tratamento de sua enfermidade.
O acesso aos medicamentos significa, ainda, ter o produto
certo, na dosagem correta, pelo tempo necessário e com garantia de qualidade e
informação suficiente para seu uso. Ampliar
o acesso e garantir o uso racional de medicamentos, integrar a Assistência
Farmacêutica às demais políticas de saúde, otimizar recursos financeiros,
incorporar e integrar o farmacêutico na rede municipal de saúde são alguns dos
desafios enfrentados. Nesse contexto (ou nesse cenário), os farmacêuticos
precisam estar preparados para a implementação da Assistência Farmacêutica nas
Unidades Básicas de Saúde.
Uma das condições básicas para qualificação do acesso aos
medicamentos é a disponibilidade de infraestrutura física, recursos humanos e
materiais que permitam o desenvolvimento das ações de Assistência Farmacêutica
de forma integral e eficiente. O armazenamento adequado dos medicamentos e a
promoção de boas condições de trabalho àqueles que realizam o atendimento aos
usuários são algumas das condições básicas para termos Assistência Farmacêutica
de qualidade.
Para auxiliar farmacêuticos e gestores de saúde na
estruturação de farmácias do SUS, o Ministério da Saúde possui Norma Técnica com
orientações a respeito da reestruturação das farmácias e diretrizes para
elaboração do Manual de Boas Práticas Farmacêuticas exigido pela RDC 44/09.
A Norma Técnica pode ser conferida na íntegra aqui.
Boa leitura
Equipe CIM-RS
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