8 de mar. de 2012

Uso de medicamentos e a população idosa

A utilização de medicamentos entre idosos tem sido tema crescente de pesquisa em diversas populações brasileiras e publicadas em periódicos da área de saúde coletiva.
 
Estudo realizado em Carlos Barbosa, RS, teve como objetivo verificar a prevalência de uso de medicamentos e polifarmácia em idosos moradores na área urbana e rural, relacionando com características sociodemográficas e de saúde.  Entre as principais conclusões está a maior prevalência de uso de medicamentos nos moradores da área urbana (79,4%) em relação à rural (63,5%). Acesse o estudo intitulado “Uso de medicamentos entre idosos residentes em áreas urbanas e rurais de municípiono Sul do Brasil: um estudo de base populacional” clicando aqui
 
Outro estudo, realizado em Campinas, SP, avaliou a prevalência e fatores associados à automedicação em idosos, identificando os principais fármacos consumidos sem prescrição. O uso de medicamentos foi relatado por 80,4% dos idosos e, destes, 8,9% referiram uso de medicamentos prescritos e não prescritos. Os fármacos sem prescrição mais consumidos foram dipirona, ácido acetilsalicílico, diclofenaco, Ginkgo biloba, paracetamol e medicamentos homeopáticos. O artigo “Automedicação em idosos residentes emCampinas, São Paulo, Brasil: prevalência e fatores associados” pode ser acessado aqui. 

Estudo realizado em Florianópolis, SC teve como objetivo descrever os medicamentos utilizados pelos idosos residentes na zona urbana, relacionando com a adequação da prescrição aos medicamentos presentes na Relação Municipal de Medicamentos Essenciais (REMUME) desta cidade. Os autores concluíram que as prescrições oriundas do SUS apresentaram maior conformidade com a REMUME, embora para algumas classes terapêuticas, como medicamentos dermatológicos e para o aparelho respiratório, foi verificado não conformidade respectivamente em 43,8 e 33% dos casos.  Acesse o estudo “Medicamentos prescritos aosidosos em uma capital do Sul do Brasil e a Relação Municipal de Medicamentos” aqui.

 Boa leitura,
 
Equipe do CIM-RS

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