Os contraceptivos orais são, hoje, uma das
melhores formas de prevenção para a gravidez indesejada, bem como para a prevenção
de algumas patologias. Podem conter combinações de estrógenos e progestógenos
ou apenas progestógenos. Os contraceptivos orais apresentam eficácia de 99,9%,
e efetividade que varia entre 97-98% em mulheres saudáveis, para as quais o uso
incorreto e não regular corresponde à causa mais frequente de gravidez.Eles
agem suprimindo o hormônio folículo estimulante (FSH) e o luteinizante (LH) no
ciclo ovariano.
A ação dos contraceptivos orais pode ser
diminuída pelo uso concomitante com alguns medicamentos, entre eles os
antimicrobianos. Somente a Rifampicina teve sua interação comprovada, no
entanto, as evidências científicas sobre essas interações são escassas para
outras classes de antimicrobianos.
Visto que não há muitos estudos que evidenciam a
interferência dos antibióticos no uso de contraceptivos orais, esse assunto é
motivo de muitas dúvidas na população. A sessão pergunte ao CIM-RS dessa
semana, responde “Existem interações entre antibióticos e anticoncepcionais?”.
Para conferir a resposta, clique aqui.
Perguntas
sobre interações de anticoncepcionais e antimicrobianos, como esta, podem ser
respondidas pelo CIM-RS.
Boa
leitura,
Equipe
CIM-RS.
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