Os inibidores da bomba de prótons
(IBP), como omeprazol e pantoprazol, são medicamentos antissecretores, ou seja,
reduzem a secreção de ácido gástrico. São os medicamentos mais efetivos no
tratamento de doenças gastrintestinais como refluxo gastroesofágico e úlcera
gástrica ou duodenal. O aumento de indicações, a alta prevalência dessas
patologias e o longo período de tempo de administração requerido para algumas
delas, faz do grupo terapêutico um dos mais prescritos.
Omeprazol e pantoprazol possuem
algumas diferenças que podem influenciar na decisão do médico por prescrever um
ou outro. O pantoprazol, por exemplo, leva a menos interações medicamentosas
por ser metabolizado por uma enzima citosólica, além do sistema de citocromo
P450 que é comum aos outros fármacos da classe. Assim, poderia ser preferido em
relação ao omeprazol no caso de tratamentos prolongados e com utilização de
benzodiazepínicos como o diazepam. O omeprazol, porém, pela consolidada
experiência clínica e menor custo, é preferencialmente prescrito.
É descrito que os representantes
da classe IBP são similares entre si quando utilizados em doses
equipotentes. Em razão disso, um aspecto
a ser considerado para a prescrição desses dois medicamentos é a potência. Na
maioria dos regimes terapêuticos propostos, as doses recomendadas são 20 mg de
omeprazol e 40 mg de pantoprazol. Pode-se dizer que esses medicamentos, nessas
doses, são equivalentes? Nesse contexto, o “Pergunte ao CIM-RS” dessa semana
responde “Qual
a diferença de potencial de ação entre pantoprazol e omeprazol? Dose de 40mg de
pantoprazol é equivalente a 20mg de omeprazol?”. Confira a resposta na
íntegra, clicando aqui.
Boa leitura,
Equipe CIM-RS.
Fontes:
1. KIRCHHEINER, J.;
et al. Relative potency of proton-pump inhibitors-comparison
of effects on intragastric pH. Eur
J Clin Pharmacol. 2009 Jan;65(1):19-31.
2.
DIPIRO, J. T. et
al. Pharmacotherapy: a pathophysiologic
approach. 8.ed. New York: McGrawHill, 2011.
3. HERRERA, M. C. et al. Inhibidores de la Bomba de
Protones: ¿Cuál Debo Usar?. Boletín Farmacoterapéutico de Castilla-La
Mancha. 2007.
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