17 de set. de 2013

Pergunte ao CIM-RS: diferença de potência entre omeprazol e pantoprazol


Os inibidores da bomba de prótons (IBP), como omeprazol e pantoprazol, são medicamentos antissecretores, ou seja, reduzem a secreção de ácido gástrico. São os medicamentos mais efetivos no tratamento de doenças gastrintestinais como refluxo gastroesofágico e úlcera gástrica ou duodenal. O aumento de indicações, a alta prevalência dessas patologias e o longo período de tempo de administração requerido para algumas delas, faz do grupo terapêutico um dos mais prescritos.
Omeprazol e pantoprazol possuem algumas diferenças que podem influenciar na decisão do médico por prescrever um ou outro. O pantoprazol, por exemplo, leva a menos interações medicamentosas por ser metabolizado por uma enzima citosólica, além do sistema de citocromo P450 que é comum aos outros fármacos da classe. Assim, poderia ser preferido em relação ao omeprazol no caso de tratamentos prolongados e com utilização de benzodiazepínicos como o diazepam. O omeprazol, porém, pela consolidada experiência clínica e menor custo, é preferencialmente prescrito.
É descrito que os representantes da classe IBP são similares entre si quando utilizados em doses equipotentes.  Em razão disso, um aspecto a ser considerado para a prescrição desses dois medicamentos é a potência. Na maioria dos regimes terapêuticos propostos, as doses recomendadas são 20 mg de omeprazol e 40 mg de pantoprazol. Pode-se dizer que esses medicamentos, nessas doses, são equivalentes? Nesse contexto, o “Pergunte ao CIM-RS” dessa semana responde “Qual a diferença de potencial de ação entre pantoprazol e omeprazol? Dose de 40mg de pantoprazol é equivalente a 20mg de omeprazol?”. Confira a resposta na íntegra, clicando aqui.
Boa leitura,
Equipe CIM-RS. 
Fontes:
 1.    KIRCHHEINER, J.; et al. Relative potency of proton-pump inhibitors-comparison of effects on intragastric pH. Eur J Clin Pharmacol. 2009 Jan;65(1):19-31.
2.     DIPIRO, J. T. et al. Pharmacotherapy: a pathophysiologic approach. 8.ed. New York: McGrawHill, 2011.
3.     HERRERA, M. C. et al. Inhibidores de la Bomba de Protones: ¿Cuál Debo Usar?. Boletín Farmacoterapéutico de Castilla-La Mancha. 2007.

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