O Ministério da Saúde incorporou
a vacina contra o vírus HPV no calendário de vacinação de meninas de 11 a
13 anos desde 10 de março de 2014 e, a partir de 2015, será ofertada também
para meninas de 9 e 10 anos. Cada menina deve receber três doses da vacina
contra o HPV. Após a primeira dose, a segunda deverá ocorrer em seis meses. E a
terceira, que serve como reforço, cinco anos após a primeira. Ela é indicada
para mulheres que ainda não iniciaram a vida sexual e, por isso, não tiveram
nenhum contato com o vírus.
A vacina contra HPV distribuída
gratuitamente no SUS é a quadrivalente, que previne contra quatro tipos de HPV
(6, 11, 16 e 18). Dois deles (16 e 18) respondem por 70% dos casos de câncer de
colo de útero, sendo que este é o segundo tipo de câncer que mais atinge as
mulheres, atrás apenas do câncer de mama.
Desde o início da campanha de
vacinação no Brasil foram registrados casos de reações adversas graves, manifestadas
por convulsões, em meninas que receberam a vacina contra o HPV no Rio Grande do
Sul. Embora o Ministério da Saúde garanta que a vacina é segura, tais ocorrências
acabam por gerar dúvidas quanto ao perfil de segurança desse insumo. Nesse
contexto o Pergunte ao CIM-RS responde: Existem informações disponíveis sobre a segurançade uso da vacina contra o HPV? Confira a resposta clicando aqui.
Como complemento a resposta, sugerimos a leitura do material elaborado
pela e do artigo sobre os relatos de
reações adversas à vacina após 2,5 anos de comercialização nos Estados Unidos, Postlicensure Safety Surveillance for Quadrivalent Human Papillomavirus Recombinant Vaccine, de Slade e
colaboradores.
Boa leitura,
Equipe CIM-RS
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