A
vitamina D (ergocalciferol D2 e colecalciferol D3),
possui usos descritos para recuperação da homeostase do cálcio, regeneração
óssea, deficiência da própria vitamina1,2, e vêm sendo investigado
seu potencial para doenças cardiovasculares, neoplasias, diabetes, infecções,
esclerose múltipla, psoríases e doenças respiratórias2.
Com
base em demandas recebidas, o CIM-RS resolveu pontuar sobre o tema.
Em
revisão sistemática da Cochrane® do ano de 2014, concluiu-se que a vitamina D
associada ao cálcio é capaz de prevenir fraturas3.
Para
mulheres grávidas a suplementação com vitamina D em dose única ou continuada
pode reduzir o risco de pré-eclâmpsia, baixo peso ao nascer e nascimento
prematuro. No entanto, quando a vitamina D e cálcio são combinados, o risco de
parto prematuro é aumentado4.
É
descrito uso pediátrico de vitamina D como profilaxia5,6,7 e
tratamento da deficiência desta vitamina, profilaxia e tratamento de raquitismo5,6.
A agencia norte-americanaFoodandDrugAdministration(FDA) aprova o uso de
vitamina D como suplementação diária para todas as idades4. No
entanto, ingestões diárias de 2.000 UI em crianças ou 75.000 UI em adultos
podem produzir sintomas tóxicos associados à hipervitaminose D7,
como depósito anormal de cálcio nos tecidos, nas paredes dos vasos sanguíneos e
nos rins, induzindo anorexia, cefaleia, astenia, náuseas, vômitos e arritmias
cardíacas8,9,10.
Baseado
nessas informações, a suplementação com vitamina D, seja medicamentosa ou na
dieta, deve seguir recomendações médicas, farmacêuticas ou nutricionais, além
do monitoramento de seus possíveis eventos adversos e eficácia.
Texto elaborado por: Acadêmico
Iago Christofoli
Revisado por: Farm.Clarissa
Ruaro Xavier e Prof. Farm. Tatiane da Silva Dal
Pizzol
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