As parasitoses
representam grave problema de saúde pública, e sua prevalência é alta em locais
nos quais as condições de vida e de saneamento básico não são adequadas. O desconhecimento de princípios de higiene pessoal
e de cuidados na preparação dos alimentos facilita a infecção e predispõe a
reinfecção em áreas endêmicas. As crianças merecem destaque especial, pois são
o principal alvo das infecções parasitárias e nelas ocorrem as repercussões
mais significativas das parasitoses intestinais. Segundo a Organização Mundial
de Saúde, a população infantil em idade escolar é a mais vulnerável a agentes infecciosos
como os helmintos e protozoários.
Os principais sintomas das parasitoses
intestinais são dor abdominal, prurido, obstrução intestinal, depleção de
carboidratos, anemia, desnutrição, fraqueza, diarreia e anorexia. O tratamento
das parasitoses é feito com terapia farmacológica oral, em diferentes doses e
posologias. Os medicamentos anti-helmínticos são considerados relativamente
eficazes e seguros.
Considerando
que as crianças são mais frequentemente acometidas por parasitoses intestinais
e que muitos medicamentos comercialmente disponíveis não apresentam provas
suficientes de segurança e eficácia para utilização nesse público, os prescritores, em
geral, determinam o tratamento com base em sua experiência e julgamento, decidindo
sobre indicações, doses e formulações. Nesse
contexto o Pergunte ao CIM-RS dessa
semana responde: “Albendazol e mebendazol
são seguros para utilização em crianças menores de 2 anos? Qual a dose
recomendada?”. Para conferir a reposta na íntegra, clique
aqui.
Boa
leitura,
Equipe
CIM-RS
Fontes:
-
PISETTA, C. et al. Parasitoses
intestinais na população infantil um problema de saúde pública emergente - Centro
Universitário de Maringá, Maringá – PR. IV EPCC – Encontro de Produção
Científica do Cesumar – ANAIS 2005.
- BRASIL, Ministério da Saúde. Secretaria de
Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos. Departamento de Assistência
Farmacêutica e Insumos Estratégicos. Formulário terapêutico nacional 2010: Rename 2010 /
Ministério da Saúde, Secretaria de Ciência Tecnologia e Insumos Estratégicos,
Departamento de Assistência Farmacêutica e Insumos Estratégicos. Brasília:
Ministério da Saúde, 2010.
- ANDRADE, E.C.; et al. Parasitoses
intestinais: uma revisão sobre seus aspectos sociais, epidemiológicos, clínicos
e terapêuticos. Rev. APS, Juiz de Fora, v. 13, n. 2, p. 231-240, abr./jun.
2010
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